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Mãe sequestra filha após juiz dar a guarda para o pai, que abusa sexualmente da criança

Dale então começa a ir para casa visitar a nossa filha. Ele chega em casa fedendo a fezes e com um bafo terrível, todo sujo e suado. Ele pede para ter um tempo sozinho com a Poppy e quando eles voltam do passeio, ela também está fedendo.

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Mais um passeio e a Poppy volta com marcas vermelhas nos genitais. Eu não consigo mais dormir. Mais um dia com o pai e ela volta para casa com um olhar triste, não deixa que eu a toque e não quer se sentar na banheira para tomar banho. Os amigos me dizem que eu estou exagerando, que estou me preocupando à toa. Eu ligo para a assistente social, busco ajuda profissional e nada.

Minha filha está mudando, antes ela era uma menina feliz, agora estava quieta, triste, virou outra criança. Um dia, ela voltou da casa do pai e estava agressiva e chorando. Na hora do banho, ela me fala: ‘minha gina está doendo’. Eu então perguntei: ‘por que meu amor?’. E ela respondeu: ‘O papai ficou encostando e encostando nela’.

Imediatamente eu entrei em contato com a polícia. Minha filha foi entrevistada pelos policiais e após a entrevista, eles afirmaram que a Poppy não havia relatado nenhum abuso. Procurei um advogado e ele me disse que ela não poderia fazer exames médicos para saber se houve abuso ou não porque precisaria da autorização do pai.

A polícia parou de investigar minha denúncia de abuso. Eu pedi para que as visitas da minha filha ao pai parassem por pelo menos um tempo, mas este meu pedido também não é aceito.

Minha filha então continua indo para o pai, ela volta para casa gritando, agressiva, ela até desaprendeu a usar o banheiro.

Eu levo minha filha para a psicóloga. A psicóloga escreve seu parecer sobre minha filha e sugere que ela fique sem ver o pai por um tempo. Mas o Dale contratou um advogado e foi determinado que Poppy não poderia ver esta psicóloga e nenhum outro psicólogo.

Eu então entrei na justiça para tentar acabar com as visitas dela ao pai ou para que elas fossem ao menos supervisionadas.

Enquanto isso, minha filha estava passando já todo o final de semana com o pai. Ela voltava para casa com os genitais machucados, cheirando a ele e me pedindo: ‘mamãe, você pode fazer parar?’. E eu só podia responder: ‘eu estou tentando meu amor’.

Mais uma entrevista do conselho tutelar é feita com a Poppy e mais uma vez eles afirmam que ela não relatou abuso nenhum. Foi quando o juiz determinou que Poppy continuaria ficando com o pai no final de semana e que se eu insistisse na questão do abuso sexual, eu iria perder a guarda dela de vez.

Diante disso, para mim não havia mais nada a fazer do que fugir com minha bebê. Eu sequestrei minha filha e durante dois anos nós moramos em três estados diferentes. Eu trabalhava vendendo produtos feitos a mão nas redes sociais. Mudei meu nome e da minha filha. Não podia ter contato com minha família e nem mesmo conta no banco. Mas nestes dois anos minha filha voltou a ser uma criança feliz. Ela era uma criança confiante, feliz, que estava sempre brincando.

Foi quando depois de dois anos, o que eu mais temia aconteceu: a polícia federal bateu na minha porta. Eles me prenderam e levaram minha filha para o pai. Depois, eu descobri que nas entrevistas para a polícia e conselho tutelar, minha filha havia relatado SIM que foi abusada, mas a informação foi escondida por dois funcionários.

Hoje minha filha tem cinco anos e vive com o pai. Eu só posso vê-la durante duas horas uma vez por mês. O sistema falhou completamente comigo e com a minha filha”.